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Venda de material de construção cai 10,5% em abril

Comparação é com abril de 2015; queda em relação a março foi de 1,2%.
Dados foram divulgados nesta quarta pela Abramat.

As vendas de materiais de construção no Brasil caíram 10,5% em abril na comparação anual e recuaram 1,2% sobre março, informou nesta quarta-feira (11) a Abramat, associação que representa o setor.

Entre janeiro e abril, as vendas caíram 15,8%, diante de uma expectativa da associação de recuo de 4,5% nas vendas em todo 2016. O presidente da entidade, Walter Cover, disse que uma possível revisão desta projeção vai depender dos resultados de maio. “Estamos esperando para revisar algo próximo de 7 a 8% (de queda) a partir dos resultados de maio. Em tese a partir de maio vai ter alguma recuperação”, afirmou.

Segundo o executivo, há sinais de que os resultados estejam no “fundo do poço”, embora num nível muito baixo de atividade. Isso porque a base de comparação mensal já mostra recuo muito pequeno e porque até abril do ano passado o mercado estava razoavelmente bem, na avaliação de Cover. “A gente entende que (o cenário) parou de piorar. Não vai ter uma recuperação rápida e forte, a gente sabe disso”, afirmou o presidente da Abramat, mencionando volta da confiança na economia com o desfecho da crise política a partir da aprovação impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Segundo os dados da entidade, as vendas de materiais de base caíram 12,6% em abril na comparação anual e tiveram leve recuo de 0,1% sobre março. Nos quatro primeiros meses do ano a queda foi de 17%.

Já no segmento de acabamentos, o faturamento caiu 7,4% ano a ano e 2,6% em base sequencial. O recuo no ano até abril foi de 13,9%. O nível de emprego do setor de materiais de construção caiu 10% em abril em relação ao mesmo período do ano passado. Na comparação com março, foi de 0,6% menor. Na segunda-feira, a entidade que representa os fabricantes de cimento do país, Snic, informou que as vendas em abril caíram 11% sobre um ano antes, acumulando queda de 13,9% no primeiro quadrimestre sobre um ano antes.

Fonte: G1 Economia

 

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